A criança estará preparada para controlar o xixi depois de 15 ou 18 meses de idade. Antes disso, ela não estará madura para esta resposta muscular.
Mesmo que ela possa avisar aos pais que está com vontade de fazer xixi, ela talvez não consiga chegar a tempo no penico, ainda mais porque ocorre um grande aumento da freqüência urinária aos 21 meses de idade.
Por volta dos dois anos e meio, a criança já consegue segurar a urina por quatro a cinco horas, tempo que mais tarde vai aumentando.
Para a criança permanecer seca durante o período da noite, não ofereça líquidos duas horas antes de dormir e faça com que ela esvazie a bexiga antes de se deitar. Se a criança insistir em tomar muito líquido à noite, acorde-a após duas a três horas após dormir para urinar.
No início, mesmo que ela faça somente algumas gotas, elogie e não a deixe muito tempo no penico.
Não espere no início que ela controle o esvaziamento da bexiga. Leve-a de duas em duas ou de três em três horas no penico sem cobrar o aprendizado.
Comece a questioná-la se quer fazer xixi, mas mesmo se a resposta for negativa continue perguntando. Elogie os sucessos e ignore os fracassos. Isso é muito importante. Pode evitar futuros traumas.
Com 18 meses a maioria das crianças consegue permanecer seca durante o dia. Com dois anos já consegue ficar seca à noite e com cinco anos, quase todas já controlam a vontade de dia e de noite. Mas algumas ainda molham a cama com esta idade e é normal. Se com cinco ou seis anos a criança urinar demasiadamente na cama, pode ser “enurese infantil” e um pediatra deve ser consultado.
Depois dos 21 meses, mesmo que ela possa ir com freqüência ao banheiro, muitas vezes acontecerão acidentes. Simplesmente troque as roupas sem demonstrar reprovação.
Após os dois anos seu a criança talvez possa pedir privacidade para urinar. Certifique-se de que ela pode alcançar o assento com facilidade e se este não é grande demais. Fique por perto para ajudar.
Existem crianças que apresentam algum tipo de incontinência podendo ser algum problema comum ou até hereditário. Neste caso é aconselhada uma avaliação com o pediatra.
Fonte: Revista Mamãe e Bebê