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Furo na orelha não é indicado em recém-nascidos; veja as precauções

É muito comum o desejo em colocar um brinquinho nas orelhas das meninas logo ao nascer. Antigamente, o procedimento era feito ainda na maternidade, mas a prática foi abandonada por conta do alto risco de infecção e pela dor que o furo causa.

Existem países, inclusive, que condenam a prática com o argumento de que a criança não precisa sofrer em nome da vaidade ou do costume. Apesar de a dor ser subjetiva, os especialistas alegam que a dor da perfuração é igual ao de uma injeção.

Para amenizá-la, os enfermeiros geralmente usam pomada anestésica própria para o procedimento, mas isso fica a critério da família e não tem contraindicação.

Idade

Não existe uma idade ideal para furar a orelha, mas os médicos orientam esperar até a primeira consulta com o pediatra. Dessa forma, o médico pode liberar ou não, dependendo da saúde da criança. O mais apropriado é aguardar, no mínimo, até os dois meses, período que coincide com as primeiras vacinas.

O  furo deve ser preferencialmente feito por um pediatra, enfermeiro ou acupunturista e as melhores opções são os brincos de ouro maciço ou aço inoxidável, por serem hipoalergênicos (com menor potencial de causar reações alérgicas).

As farmácias também estão habilitadas, mas o procedimento deve ser feito apenas com aparelhos específicos e descartáveis, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.

Após o furo, é recomendável fazer a limpeza com álcool 70% todos os dias por aproximadamente seis semanas ou até a cicatrização. Caso a criança apresente dor, sangramentos ou secreções no furo, os brincos devem ser retirados imediatamente e a criança deve ser levada ao pediatra.

Fonte: Click Bebê

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